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Anésio Manhiça leva Sacos Plásticos ao prestigiado Museu do Louvre, em Paris

O fotoetnógrafo moçambicano Anésio Manhiça, membro da JUPLP, participa de uma exposição multidisciplinar coletiva, no Carrousel du Louvre nos dias 21, 22 e 23 de Outubro de 2022. A vernissage decorre no dia 22 de Outubro, pelas 15horas.




Anésio Manhiça expõe três das doze obras que compuseram a série “As Vidas dos Saco Plástico” expostas em Junho de 2022, no Museu Nacional do Mar, em Maputo, no âmbito do Dia Internacional do Ambiente.


As obras a serem expostas são: “Likoroxo do puto” que ilustra a reciclagem da diversidade dos sacos plásticos para produção da bola (xingufo, likoroxo, matsakala) usada em área ou em tempos de austeridade em alternativa a bola convencional usada para futebol; “Acácias molhadas” uma imagem captada no Sommershield, um bairro nobre da cidade de Maputo, revelando que o descarte de sacos plásticos não são só prática das áreas periféricas; e por fim, a obra “sobrenatural”, uma abstração que permite navegar na diversidade da natureza sobre o reflexo da textura do saco plástico preto.


Paris é uma cidade importante nos debates ambientais e climáticos. Para Anésio Manhiça expor os trabalhos nesta cidade e num dos principais espaços turísticos do mundo, permitirá envolver mais pessoas nas reflexões sobre os efeitos do saco plástico na saúde pública e no meio ambiente e influenciará à mudança na relação com o meio ambiente.


A exposição é organizada pela Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture e reunirá artistas provenientes do Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Japão Marrocos e Moçambique.


A participação de Anésio Manhiça teve apoio da Embaixada de Moçambique na França para à impressão e transporte das obras.


A seguir a exposição, Anésio Manhiça participará de uma conversa pública organizada pela Associação de Moçambicanos e Amigos de Moçambique na França.


Anésio Manhiça


Sobre Anésio Manhiça


Mestre em sócio-antropologia pela Universidade Paris 8, na França e pesquisador na Kaleidoscopio – Pesquisa em Políticas Públicas e Cultura. Iniciou a carreira fotoetnógrafica em 2021, focando-se em artefactos e objectos que revelam a interação dos Homens com o meio ambiente e as transformações que estas relações condicionam.


Em 2022, teve 2 exposições individuais no Museu Nacional do Mar, “As vidas do Saco Plástico” e “Purificação no Índico”. Entre 2021 e 2022 participou de 3 exposições, uma organizada pela ICLEI África; outra pela UN-Habitat em parceria com o Conselho Municipal da Cidade da Beira, e outra pela Associação Cultural Kulungwana.


Em 2021 consagrou-se vencedor no concurso nacional de fotografia organizado pela Associação Cultural Kulungwana e foi o terceiro colocado no concurso de fotografia organizado pela UN-Habitat em parceria com o Conselho Municipal da Cidade da Beira.

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