Marcadas as eleições legislativas, autárquicas e regionais em STP para 25 de Setembro
A 12 de Julho de 1975, São Tomé e Príncipe conquistou a sua independência e conduzido pela vanguarda revolucionária, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), o povo Santomense pôs termo à dominação colonial, abrindo assim a via para a construção de uma sociedade nova, e proclamou perante a África e a Humanidade inteira o nascimento da República Democrática de São Tomé e Príncipe.
Com a proclamação da Independência Nacional, o país optou por um regime mono partidário que vigorou durante quinze anos.
Manuel Pinto da Costa foi o primeiro presidente do país enquanto Miguel Trovoada chefiava o Governo. Dissensões internas afastaram Trovoada do governo em 1979, e colocaram-no na prisão onde se manteve durante dois anos, exilando-se em seguida.
Após análise aprofundada da experiência de exercício do mono partidarismo, o Estado decidiu ratificar as justas aspirações nacionais, expressas durante a Conferência Nacional, de 5 a 8 de Dezembro de 1989, no sentido de dar abertura ao necessário espaço à participação de outras forças politicamente organizadas, com vista ao aprofundamento da democracia.
Com a alteração da Lei Fundamental em 1990, declarou-se a República Democrática de São Tomé e Príncipe como um Estado de Direito Democrático, com a plena separação dos poderes dos órgãos de soberania e a implantação do multipartidarismo.
As primeiras eleições multipartidárias tiveram lugar a 20 de Janeiro de 1991, com a participação de quatro partidos políticos então legalmente constituídos no cenário político nacional, sendo o do PCD/GR (Partido de Convergência Democrática/Grupo de Reflexão), com 33 deputados e MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata, com 21 deputados. O Partido CÓDÓ (Coligação de S. Tomé e Príncipe) e FDC (Frente Democrática Cristã) o terceiro com assento parlamentar, era representado na Assembleia por uma única Deputada que havia conseguido eleger.
A IV legislatura não chegou no entretanto a concluir o mandato e, isto, porque a Assembleia fora dissolvida por Decreto Presidencial a 9 de Julho de 1994, cerca de seis meses antes do término da legislatura, na sequência de uma grave crise política que se havia estalado.
V LEGISLATURA
Na V legislatura, o MLSTP/PSD, que se sagrou vencedor obteve uma maioria simples ao conquistar 27 dos 55 mandatos em disputa, enquanto o ADI e o PCD/GR obtiveram 14 cada um. A V Legislatura teve início em novembro de 1994.
VI LEGISLATURA
A 2 de Janeiro de 1999, na sequência das eleições realizadas a 08 Novembro de 1998, em que o MLSTP/PSD se sagrou vencedor, com 31 mandatos, enquanto o ADI e PCD obtiveram 16 e 8 mandatos.
VII LEGISLATURA
A VII teve lugar em 26 de Março de 2002, nas quais o MLSTP/PSD venceu com 24 mandatos, a coligação MDFM/PCD obteve 23 mandatos e a coligação Uê Kédádji conseguiu 8 mandatos.
VIII LEGISLATURA
A 26 de Março de 2006, a coligação MDFM/PCD sagrou-se vencedora com 23 mandatos, o MLSTP/PSD obteve 20 mandatos, o ADI conseguiu 11 mandatos e o Novo Rumo obteve 1 mandato.
IX LEGISLATURA
A 01 de Agosto do ano 2010, o ADI foi o vencedor com 26 mandatos, o MLSTP/PSD ficou no segundo lugar com 21 mandatos, o PCD ficou em terceiro lugar com 7 mandatos e o MDFM/PL obteve um mandato.
X LEGISLATURA
A 12 de Outubro de 2014, o Partido ADI (Acção Democrática Independente) conseguiu 33 mandatos, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata) 16, o PCD (Partido de Convergência Democrática) 5 e o UDD (União para Democracia e Desenvolvimento) 1 mandato.
XI LEGISLATURA
Nas eleições realizadas em 07 de Outubro de 2018, o Partido ADI (Acção Democrática Independente) conseguiu 25 mandatos, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata) 23 e a Coligação PCD/MDFM/UDD 5 mandatos. Neste momento está a governar o país o MLSTP/PSD e a Coligação PCD/MDFM/UDD.
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